Já foi sorrisos, outrora criança nutrida
Felicidade era prometida a quem assim era
Foi alvo da chacota das diferentes dela
Seu corpo de mutações próprias se alterara
Sua vergonha sem “mea culpa” teimou em não a largar
De extrovertida passou a andar escondida
Na sombra dos seus passos andou silenciosa e devagar
Fugiu de gente, de pessoas que gozam o pleno da vida
Límpido como cristal, foi vivo o seu olhar
A “sombra” viria como um manto de morte
E a chama viva desse olhar começara a se apagar
Entregando-se a tão vil e má sorte
O espelho vítreo e frio, o seu ser descobriu
Ao invés das curvas suaves do seu corpo
Flácida de pele com rugas escuras, assim se viu
Silhuetas marcadas sob a cútis, tudo torto
Foi tempo que passou sem aviso
Foi tempo que lhe disseram que era linda
Foi tempo de ilusão, foi o seu tempo maravilhoso
Foi porque quis ser diferente em tempo ainda
Hoje o tempo passou, bem ou mal fez
Se o soubesse, se a tivessem avisado
Quereria ter sido nutrida, alegre e feliz
Que viver este resto de vida neste quadro
SAM
sábado, 29 de setembro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Sede...de voltar
Sequei, sequei da vida fértil
Sequei não por falta de água
Sequei por falta de me sentir útil
Dei por mim seco na frágua
De ti bebi toda a sede que tinha
De ti embebedei-me de amor
De ti nada me sobrou alma minha
Dei por mim calado, no teu estertor
Desejo que das cinzas renasças
Desejo que vivas eternamente
Desejo que me leves nas tuas ruas
Dei por mim caminhando em ti serenamente
Quero voltar para ti, meu último reduto
Quero que me sintas e me acolhas
Quero que vejas que do passado fiz o meu luto
Dei por mim renovado, sinto-me em paz.
SAM
Sequei não por falta de água
Sequei por falta de me sentir útil
Dei por mim seco na frágua
De ti bebi toda a sede que tinha
De ti embebedei-me de amor
De ti nada me sobrou alma minha
Dei por mim calado, no teu estertor
Desejo que das cinzas renasças
Desejo que vivas eternamente
Desejo que me leves nas tuas ruas
Dei por mim caminhando em ti serenamente
Quero voltar para ti, meu último reduto
Quero que me sintas e me acolhas
Quero que vejas que do passado fiz o meu luto
Dei por mim renovado, sinto-me em paz.
SAM
São rosas para ti...
São pétalas que te envio
São das rosas que deste
São gotas de orvalho ao frio
Na manhã que não me perdeste
São de muitas cores
São cores de alegria
São gotas cristalinas
No teu sorriso que contagia
São bons os momentos
São intemporais na companhia
São este "bouquet" florido
No teu arco iris neste dia
SAM
São das rosas que deste
São gotas de orvalho ao frio
Na manhã que não me perdeste
São de muitas cores
São cores de alegria
São gotas cristalinas
No teu sorriso que contagia
São bons os momentos
São intemporais na companhia
São este "bouquet" florido
No teu arco iris neste dia
SAM
A Vida é uma Passagem
A vida é uma passagem
É o meu caminho, eu passo por aqui
Não me viste? Passo todo o dia...
Eu vi-te, mas hoje passei mais por ali
A ponte onde passo já não havia...
Foi chuva grossa que deu enchurrada
Fiquei sem eira nem beira
Esperei que passasse a chuvada
Para ver a nova aurora...
Tudo passou o arco iris brilhou
Passarinhos renovados de esperança
Entre gotas de água e flores molhadas
Chilreiam, efusivos de paz e temperança.
Margaridas neste campo eterno
Borboletas de miriades cores
Pétalas sim, pétalas não
De Bem me queres e malmequeres
Só estou aqui de passagem
Mas que ela seja intemporal
E que na memória fiquem
Meus passos neste campo estival
SAM
É o meu caminho, eu passo por aqui
Não me viste? Passo todo o dia...
Eu vi-te, mas hoje passei mais por ali
A ponte onde passo já não havia...
Foi chuva grossa que deu enchurrada
Fiquei sem eira nem beira
Esperei que passasse a chuvada
Para ver a nova aurora...
Tudo passou o arco iris brilhou
Passarinhos renovados de esperança
Entre gotas de água e flores molhadas
Chilreiam, efusivos de paz e temperança.
Margaridas neste campo eterno
Borboletas de miriades cores
Pétalas sim, pétalas não
De Bem me queres e malmequeres
Só estou aqui de passagem
Mas que ela seja intemporal
E que na memória fiquem
Meus passos neste campo estival
SAM
Humanidade e Paz
Não dei conta do que sou, não dei por mim aqui
Cheguei vindo do nada e nada ficará de mim
Palavras, soltas mas mesmo soltas que me brotam daqui
Escrevo-as para que elas me memorizem assim
Gosto do que escrevo, quando alinho a desordem
Das palavras que rompem cruas, gentis ou duras
Sinto-me bem e em paz, quando termino a voragem
De expor o que me vai de felicidade ou amargura
Sentir-me planando no meu voo de altaneiro albatroz
Na paisagem verde azul terra mar entre nuvens alvas
Isolar-me do cinzento frio escuro, do carrasco e algoz
Das guerras, ódios e invejas, e gritar na força da alma
Deixem a Humanidade em PAZ
Cheguei vindo do nada e nada ficará de mim
Palavras, soltas mas mesmo soltas que me brotam daqui
Escrevo-as para que elas me memorizem assim
Gosto do que escrevo, quando alinho a desordem
Das palavras que rompem cruas, gentis ou duras
Sinto-me bem e em paz, quando termino a voragem
De expor o que me vai de felicidade ou amargura
Sentir-me planando no meu voo de altaneiro albatroz
Na paisagem verde azul terra mar entre nuvens alvas
Isolar-me do cinzento frio escuro, do carrasco e algoz
Das guerras, ódios e invejas, e gritar na força da alma
Deixem a Humanidade em PAZ
SAM
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Se eu fosse um regato
Se eu fosse um regato cristalino
quereria correr fresco e ligeiro
por entre pedras, libertino
no meio de arbustos e musgo
Gostaria de passar entre estalactites de gelo
e raizes e plantas, levar comigo a sua essência
molhar os pés de crianças que brincam em desvelo
sentir dos mais velhos as mãos que se lavam com sapiência
Saltitar em cachoeiras, pedra atrás de pedra
Remoinhos e pequenas poças limpidas
reconheci-me quando me vi numa escarpa
entre platanos, e castanheiros com amigos e amigas
Passei pela nora do moinho na sua roda
que esmaga o grão e o torna farinha
Sabor de trigo, milho, centeio ou cevada
Continuo correndo serra abaixo, senda minha.
SAM
quereria correr fresco e ligeiro
por entre pedras, libertino
no meio de arbustos e musgo
Gostaria de passar entre estalactites de gelo
e raizes e plantas, levar comigo a sua essência
molhar os pés de crianças que brincam em desvelo
sentir dos mais velhos as mãos que se lavam com sapiência
Saltitar em cachoeiras, pedra atrás de pedra
Remoinhos e pequenas poças limpidas
reconheci-me quando me vi numa escarpa
entre platanos, e castanheiros com amigos e amigas
Passei pela nora do moinho na sua roda
que esmaga o grão e o torna farinha
Sabor de trigo, milho, centeio ou cevada
Continuo correndo serra abaixo, senda minha.
SAM
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
O despertar...
É letargico este despertar
a realidade mostrou
como as dunas são feitas
noutros ultramares
não no nosso que o vivemos
são duras estas areias
descalços que viemos
os pés sangraram
de feridas abertas
que nunca mais cicatrizaram
só quando a morte as liberta
lembranças muitas
de bisavós e bisnetos
deste passado recente
é fácil de falar
são recordações e frescos
são saudades a comandar
da vida presente
falar magoa a lembrança
de angustia de criar
familia com fé e temperança
esforços nunca passados
porém sobrevividos
de pátria renegada
Terra, areia, dunas
Montanhas, rios, selva
liberdade, vida ao luar
na maré, no campo...
fui remetido á selva de cimento
fui atirado ao esquecimento
por pares que não me pariram
SAM
a realidade mostrou
como as dunas são feitas
noutros ultramares
não no nosso que o vivemos
são duras estas areias
descalços que viemos
os pés sangraram
de feridas abertas
que nunca mais cicatrizaram
só quando a morte as liberta
lembranças muitas
de bisavós e bisnetos
deste passado recente
é fácil de falar
são recordações e frescos
são saudades a comandar
da vida presente
falar magoa a lembrança
de angustia de criar
familia com fé e temperança
esforços nunca passados
porém sobrevividos
de pátria renegada
Terra, areia, dunas
Montanhas, rios, selva
liberdade, vida ao luar
na maré, no campo...
fui remetido á selva de cimento
fui atirado ao esquecimento
por pares que não me pariram
SAM
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