Se eu fosse um regato cristalino
quereria correr fresco e ligeiro
por entre pedras, libertino
no meio de arbustos e musgo
Gostaria de passar entre estalactites de gelo
e raizes e plantas, levar comigo a sua essência
molhar os pés de crianças que brincam em desvelo
sentir dos mais velhos as mãos que se lavam com sapiência
Saltitar em cachoeiras, pedra atrás de pedra
Remoinhos e pequenas poças limpidas
reconheci-me quando me vi numa escarpa
entre platanos, e castanheiros com amigos e amigas
Passei pela nora do moinho na sua roda
que esmaga o grão e o torna farinha
Sabor de trigo, milho, centeio ou cevada
Continuo correndo serra abaixo, senda minha.
SAM
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