Cheguei vindo do nada e nada ficará de mim
Palavras, soltas mas mesmo soltas que me brotam daqui
Escrevo-as para que elas me memorizem assim
Gosto do que escrevo, quando alinho a desordem
Das palavras que rompem cruas, gentis ou duras
Sinto-me bem e em paz, quando termino a voragem
De expor o que me vai de felicidade ou amargura
Sentir-me planando no meu voo de altaneiro albatroz
Na paisagem verde azul terra mar entre nuvens alvas
Isolar-me do cinzento frio escuro, do carrasco e algoz
Das guerras, ódios e invejas, e gritar na força da alma
Deixem a Humanidade em PAZ
SAM
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