quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Sede...de voltar

Sequei, sequei da vida fértil
Sequei não por falta de água
Sequei por falta de me sentir útil
Dei por mim seco na frágua

De ti bebi toda a sede que tinha
De ti embebedei-me de amor
De ti nada me sobrou alma minha
Dei por mim calado, no teu estertor

Desejo que das cinzas renasças
Desejo que vivas eternamente
Desejo que me leves nas tuas ruas
Dei por mim caminhando em ti serenamente

Quero voltar para ti, meu último reduto
Quero que me sintas e me acolhas
Quero que vejas que do passado fiz o meu luto
Dei por mim renovado, sinto-me em paz.


SAM

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