segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Folhas caídas, Outonos, traços...de uma vida

O traço rasgado na folha que cai sem se suster
É o sulco profundo de uma face enrugada.
Outono da vida, com a paciência de um sábio reter
Uma história por cada rasgo da pele engelhada.

Contadas uma por uma, no tempo que é infinito
Serões e crepúsculo em tempo de as contar
Razões que a vida tece do amor tão bonito
Que nos leva bem longe mesmo sem asas para voar.

Qualquer topo de montanha escalamos
Basta querer, ter vontade ou imaginação
Qualquer lago ou rio a nado atravessamos

Difíceis as travessias a que nos leva o coração
Fáceis as promessas a que nos esquecemos
É o que acontece após o verão.

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