terça-feira, 30 de outubro de 2007

O Sekulo


Nunca serás o homem velho
Porque não envelhecerás
Enquanto os pequenos contos
Contados á volta do "n'tchoto"
Coexistirem com as crianças
Que em silêncio te escutam
Ao som do crepitar do tronco que arde.

Nunca serás homem velho
Teu nome é respeito, és Soba
És o kulo angue na vida, na Sanzala "o Sekulo"
É no expoente da Mulemba e do Embondeiro
Que á sua volta e sombra reúnes o conselho
Confraternizas o povo com fresca bolunga.

Tu só és o mais velho, sábio
Que o teu tchilongo não viu envelhecer
Como será pródigo o teu regresso
Porque a tua terra mãe
Essa vai-te reconhecer
por isso nunca serás um velho homem...

Somente Kuloangue!

O salalé trabalha e deixa a tua imagem na obra
SAM

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