Cerejas pois, serão no sabor da minha memória
Uso palavras para descrever aroma tão peculiar
Escrevo cada gota sorvida da sua nobre polpa
Exala-se, a cada trincadela no rubi do pomar
Se estas são palavras como serão as restantes
Manga, abacaxis, banana, tropicais de seu gene
Não tem hora, nem dia, diria que são conversas
Falas diversas em sintonia, falas de gentes…
Noites de luar com palavras de sentido cheias
Brisas nocturnas na areia grãos se levantam
Em formas de corpos esculpidos de roupagens nuas
Que ao romper do dia se desmoronam
São palavras, foram cerejas e ecos restam
São súplicas da alma, foram versos
São só estes que pouco mais comunicam
São mesmo palavras e cerejas, de improvisos!
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