terça-feira, 30 de outubro de 2007

Palavras


Não dei conta do que sou
Não dei por mim aqui

Sei que cheguei vindo do nada
E nada de mim ficará, a não ser


Palavras

Palavras soltas,
Mas mesmo soltas e que me brotam daqui

Escrevo-as libertas
Para que elas me memorizem assim
São naturais
São minhas


Gosto do momento que as escrevo
Quando as alinho na sua desordem

Gosto das palavras que rompem cruas na verdade,
Das que são gentis…
Puras e delicadas me defendem
Uma ou outra que são diferentes e duras
São vorazes, atacam.


Sinto-me bem e paz, quando a sede termina
De dizer o que me vai de felicidade ou amargura

SAM

1 comentário:

Catarina Gerássimos disse...

Lindo!!

Obrigada Serginho, sempre autêntico!!

Igual a ti próprio!!

Beijinhos

Nicha