quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Como a tua mão na minha, são um par

Escrever-te um poema, eu queria,
E hoje, mas logo hoje falta-me algum jeito,
Mas a musa não...
Já lhe pedi e roguei que me desse um poema…
Poema simples que ilustrasse a verdade
A verdade da tua candura, do ser especial que és
Do teu amor, que é tão grande
E não o guardas no peito só para ti
Dás, sem nada pedir em troca
E sempre que tiras de lá um pouco
Ele se renova por cada dádiva.

A tua natureza é a cura da minha alma
Dizer-te da vontade de junto a ti para sempre estar
De te tocar e abraçar…
De como é bom sentir a fragrância da tua pele
Olhar-te nos olhos e ver a profundidade do teu olhar
Descobrir sob a linha dos teus lábios…
O sorriso que se esconde, tão igual ao do teu olhar.

Como a tua mão na minha, são um par
Como elas se juntam e se entrelaçam
Dedos que se tocam
E conhecem-se na fímbria do desejo
Na ternura do teu abraço eternamente carinhoso.


SAM

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