quinta-feira, 26 de junho de 2008

Estropiado...

Strope, estrope ou corda rota esgaçada e vil
corda amarelecida e gasta no tempo
corda manobrada, amaciada e servil
do capataz iníquo ao sabor do vento
Estropiado ficou o corpo sob a pena do edil
Ficou um sorriso, o da alma que não quebra
O sorriso da vida, que mesmo mutilada
Nas frestas das fragas se agarra
Porque ela não acaba na sua razão
A força da sua razão a motiva
a corda e o strope acabam no tempo, sim!
A minha fé aumenta a minha esperança
A minha esperança capacita-me
O meu corpo derrota a corda e o strope

Eu (alma) saio incólume na minha razão!

1 comentário:

Rómulo disse...

Estamos atentos e perseguimos a tua escrita.

Rómulo & Augustinha