domingo, 27 de janeiro de 2008

Sabores do tempo

Sabores do tempo

Se o tempo dos sabores passados

Estivesse aqui e agora, no saber recente

Se o tempo das conversas nos muros

Dos risos e jogos, assim chegasse de repente.

Diria em voz alta, “retornei á minha terra”.

Se esse foi também o teu tempo vivido

Deves sentir o que sinto na longa espera

Junta a tua voz á minha e canta comigo

A Terra com cheiros do mato

Das lavras no tempo da chuva

O negro grão do café de mil aromas

Dos sons e luzes cintilantes

Na noite junto á fogueira

Aqui conversas e pensamentos se juntam

Bailando o baile do fogo

Emotivo, zangado ou atiçado

Que lentamente adormece

Na cinza do tempo

A cinza que se dissolve

No orvalho da manhã

Nas primeiras gotas de chuva

Fica a memória

Sem tempo marcado…

“És da mesma terra que eu”

1 comentário:

Unknown disse...

Olá Serginho!!

Este não foi o meu tempo vivido, mas sou da mesma terra sim...

E... Eu vou voltar ...

:) Beijos e saudades